O carnaval é um fenômeno encravado no Brasil, mas não em todos os seus recantos.
Em Belo Horizonte é discreto e dependentente dos favores do poder público e dos seus interesses eleitoreiros.
Mas a capital mineira já brincou em outros momentos do passado.
Na minha infância, anos 1960, os blocos caricatos eram a forma de manifestação mais popular; eu me lembro de seus caminhões decorados, com duas bancadas de ritmistas dispostas nas laterais, desfilando pelas ruas.
No meu bairro, Santa Tereza, dois blocos se destacaram: o primeiro foi o Satã e Seus Asseclas, que girava em torno da casa do organizador seu Milton, no terceiro e último quarteirão da rua Dores do Indaiá. Continue lendo »