Os vendedores de rua são uma tradição brasileira; já existiam nas primeiras cidades do Brasil-colônia.
E eram multidões na Europa medieval e pós-renascentista, onde acabaram por alcançar e integrar as classes médias.
Atualmente a atividade é exercida no Primeiro Mundo apenas pelos imigrantes sem melhores opções.
Mas no distorcido Terceiro Mundo, ao contrário, até se multiplicaram com a explosão demográfica.
Em nossa terra são representados pelos legalizados camelôs de barracas e pelos ilegais tradicionais que estão sempre com o tabuleiro pronto para fugir do “rapa”, que são os fiscais das prefeituras.
Outra modalidade: os ambulantes que se expandiram com o aumento do número de automóveis e de engarrafamentos de trânsito.
Em 2006 eles tinham um ótimo ponto em Belo Horizonte, o cruzamento da avenida José Cândido da Silveira com a importante avenida Cristiano Machado.
Posteriormente os sinais de trânsito desapareceram com a construção de viadutos e o grupo se espalhou por outros locais.
Impressionado com a variedade comportamental da legião de subempregados que tinha ponto fixo por lá, escrevi naquela época o seguinte texto: Continue lendo »